domingo, 22 de fevereiro de 2009

Olhe para o espelho, encare o seu ser. Consumia-me na minha própria raiva. E não consigo fletar as belas pernas. Elas saciam-me apenas com os olhares. Dê a um homem um lar. Faça alguém feliz, baby. Sim, faça. E entenda que você não é a melhor pessoa do mundo.

A arrogância predomina em seu flerte. E as pessoas se afastam. Afastaram-se. Estamos sós. Show-me. Há: Nada poético, pouco vunerável. Que epopéia. Luta pragmática. Seus olhos me fascinam beibe. Simples assim, alucina-me beibe.

Ela só fica feliz no verão. Só no verão, beibe.

domingo, 4 de janeiro de 2009

uma mentira lisonjeira.

Há uma vida aqui. O coração bate, bate e até não sei quando baterá. Não é eterno. Mas já foi infinito. Prevaleceu sobre o ser e a mente apodrecida. E criaram-se frases e palavras novas. Foram para o céu, longe bem longe de nós. Estamos, mais uma vez, a sós.


Há, definitivamente, uma vida aqui.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

QUE



CRÍ-SE
?

sábado, 20 de setembro de 2008

cã.

A câmera me fascina e seu poder me encanta. Sou, pois, levado pelos seus ângulos e arrebatado ao mundo desconhecido. Facilito-me, enquanto puder, a fazer novas coisas.

E a vida vamos levando, e levando, e levando. Até que um dia ela nos levará. E que traga, e que busque o que precisar e quando, e onde, e a quem quiser acreditar.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

fotografia.

Estática, velha, meio rasgada, argumentativa, esperançosa. Algumas digitais, poucas, bem poucas. Entre aquelas, furadas, cortadas. Outras suicidaram-se, como atos de desespero. É tarde para esquecer o passado. Muito tarde.

Estava, então, sentado para elas. E me encararam. Esqueci a TV e o computador. Peguei a mais velha, na verdade aos meus olhos era a mais velha. Não conseguia olhá-la por mais que 5 segundos. Ela torturava-me, amassava-me. Estava tão sóbrio, como pudera? Era só uma imagem, pensava. Só isso que ela é. Mais nada! Aquilo não significava nada para mim! Não mesmo!

Arranquei todas da estante e dos meus sentimentos. Não possuíam-me mais, estava livre. Olhei ao chão, um piso frio, retrato fundo das minhas angústias, voltei-me às fotografias. Cai numa armadilha! Saltei para o tapete. Meu cão se assustou, nada demais. Era comum.

Estava tão só naquela sala. E pelo contrário do óbvio, estava acompanhado de tantas pessoas. Na sua maioria pessoas ruins, más, que estavam naquelas fotografias. Eram más não porque me magoaram, ou me traíram. Era más porque estavam apenas nas fotografias. Estava só, mais uma vez.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

regras parafraseadas.

Valia-se da língua contra os imbecis que o atordoavam. Dominava regras e conhecia povos antigos. Detinha-se de um conhecimento invejável, o qual nenhum homem negaria. E era exceção quem não o admirava. Era melancolia que predominava em sua fala. Tantas regras, tantas, tantas.

As mulheres eram vaidosas e difíceis. Mas com ele não possuía tais requisitos. Ele não as atacava, as dominava. E se tentasse, haveria de vir outro homem, mais homem, que ganharia o espaço. Ele, acovardado, voltava para as regras dos livros. Nelas, nada mudava. E pouco havia de desafio. Talvez, quando alguma regra abatia-se na mudança da língua. Mas tudo regenerava-se como uma rapidez de se impressionar.

Não era costume a palavra efêmera, já que tudo era sempre o mesmo tudo. E o tempo, o mesmo tempo. Ele sentia-se bem enquanto tudo passava-se na sua frente. Mesmo que não tendo em mãos sólidas, nem sentido o calor da revolução, sabia que de uma maneira ou outra iria sentir o sentimento que seus vizinhos detinham.

A manhã era sagrada, nada muito diferente, mas sagrada. As rosas, ele insistia, deveriam permanecer iguais. E se uma delas ousasse em perder alguma das pétalas, ele a arrancaria. Sabia o quanto as rosas o enganaram. E só dedicava suas manhãs pela beleza que elas exalavam. Pelo cheiro doce e amargo que elas o faziam relembrar.

Nada de diferente acontecera na vida do já velho moço. O tempo do ciumes ele não conhecera. E por isso o da delicadeza, muito menos. Quase que em vista à morte, ele olhara para trás. E em meio a tantas regras e mais regras, percebeu enfim o procurava: o amor. E nesse, não há regras, não há inquisições. Há apenas a paixão, o ciume, a raiva, o perdão...o amar.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

R
REVOLUÇÃO
ÃO, ÃO, CLICHÊ,ÃO.