quinta-feira, 16 de outubro de 2008

QUE



CRÍ-SE
?

sábado, 20 de setembro de 2008

cã.

A câmera me fascina e seu poder me encanta. Sou, pois, levado pelos seus ângulos e arrebatado ao mundo desconhecido. Facilito-me, enquanto puder, a fazer novas coisas.

E a vida vamos levando, e levando, e levando. Até que um dia ela nos levará. E que traga, e que busque o que precisar e quando, e onde, e a quem quiser acreditar.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

fotografia.

Estática, velha, meio rasgada, argumentativa, esperançosa. Algumas digitais, poucas, bem poucas. Entre aquelas, furadas, cortadas. Outras suicidaram-se, como atos de desespero. É tarde para esquecer o passado. Muito tarde.

Estava, então, sentado para elas. E me encararam. Esqueci a TV e o computador. Peguei a mais velha, na verdade aos meus olhos era a mais velha. Não conseguia olhá-la por mais que 5 segundos. Ela torturava-me, amassava-me. Estava tão sóbrio, como pudera? Era só uma imagem, pensava. Só isso que ela é. Mais nada! Aquilo não significava nada para mim! Não mesmo!

Arranquei todas da estante e dos meus sentimentos. Não possuíam-me mais, estava livre. Olhei ao chão, um piso frio, retrato fundo das minhas angústias, voltei-me às fotografias. Cai numa armadilha! Saltei para o tapete. Meu cão se assustou, nada demais. Era comum.

Estava tão só naquela sala. E pelo contrário do óbvio, estava acompanhado de tantas pessoas. Na sua maioria pessoas ruins, más, que estavam naquelas fotografias. Eram más não porque me magoaram, ou me traíram. Era más porque estavam apenas nas fotografias. Estava só, mais uma vez.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

regras parafraseadas.

Valia-se da língua contra os imbecis que o atordoavam. Dominava regras e conhecia povos antigos. Detinha-se de um conhecimento invejável, o qual nenhum homem negaria. E era exceção quem não o admirava. Era melancolia que predominava em sua fala. Tantas regras, tantas, tantas.

As mulheres eram vaidosas e difíceis. Mas com ele não possuía tais requisitos. Ele não as atacava, as dominava. E se tentasse, haveria de vir outro homem, mais homem, que ganharia o espaço. Ele, acovardado, voltava para as regras dos livros. Nelas, nada mudava. E pouco havia de desafio. Talvez, quando alguma regra abatia-se na mudança da língua. Mas tudo regenerava-se como uma rapidez de se impressionar.

Não era costume a palavra efêmera, já que tudo era sempre o mesmo tudo. E o tempo, o mesmo tempo. Ele sentia-se bem enquanto tudo passava-se na sua frente. Mesmo que não tendo em mãos sólidas, nem sentido o calor da revolução, sabia que de uma maneira ou outra iria sentir o sentimento que seus vizinhos detinham.

A manhã era sagrada, nada muito diferente, mas sagrada. As rosas, ele insistia, deveriam permanecer iguais. E se uma delas ousasse em perder alguma das pétalas, ele a arrancaria. Sabia o quanto as rosas o enganaram. E só dedicava suas manhãs pela beleza que elas exalavam. Pelo cheiro doce e amargo que elas o faziam relembrar.

Nada de diferente acontecera na vida do já velho moço. O tempo do ciumes ele não conhecera. E por isso o da delicadeza, muito menos. Quase que em vista à morte, ele olhara para trás. E em meio a tantas regras e mais regras, percebeu enfim o procurava: o amor. E nesse, não há regras, não há inquisições. Há apenas a paixão, o ciume, a raiva, o perdão...o amar.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

R
REVOLUÇÃO
ÃO, ÃO, CLICHÊ,ÃO.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

8 a.m.

beijos quentes,abraços frios.

eu, você!

sexta-feira, 13 de junho de 2008

orgia.

Com um só fim. Uma só possibilidade: o prazer. Bem, isso é um tanto quanto questionável. Mas, deixemos as indagações para lá, não são tão importantes. O que vale mesmo é o prazer.

A palavra,
o ser.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

O
P
E
R
A
DO . _ já bate

sexta-feira, 6 de junho de 2008

!

ARTÉRIA



ESTANCADA

!!!!!!!!!!!!!!!!!

coração bate...Batia.

sábado, 10 de maio de 2008

as lágrimas que não choram.

Então, quando eu caminhava, comecei a sentir. Fazia tanto tempo. Os olhos começaram a ficar frágeis e os lábios, com timidez, tremiam. E não sei se era a poluição que me afligia ou o frio que torturava a parte das quais só se servem para beijar.

E por mais força que fizesse, nada acontecia. Alguém já me disse que essas coisas não dependiam dos músculos e sim do coração. E não era que estava triste. Tão pouco feliz, o sentimento não se caracterizava. Era um ponto incerto no meio da escuridão preta! Bem confuso.

Venerava aquele tempo que era tão fácil. Se por um momento imaginasse que com uma simples fugida das assas de minha mãe os olhos se enxeriam com tanta graça e tanta sinceridade novamente, teria fugido mais. Muito mais.

Quem sabe me tornei alguém muito independente, e até dos amigos eu não me importo. Não lembro quando comecei a estancar meus olhos e meu coração. Não me recordo quando me possuí de uma estátua como uma maneira de se viver. Nem tanto quando parei de amar. Pois o amor nos traz a alegria de ser, a ansiedade de acordar, a motivação de sorrir. E também traz a angustia de sofrer, de se magoar, de, enfim, chorar.

O simples ato de chorar é perceptível quando não traz uma carga de emoção. Se pausarmos nosso próprio tempo e deixarmos o vento nos trazer as lágrimas para o olho ressecado, seremos como o nada. No nada há também lágrimas, só que elas nascem do esforço carnal. Elas são como água molhada, chuva hilária ou mar doce, que não tem gosto, que não tem graça.

No meu caminho, das mais diversas coisas, aprendi que preciso retornar à velha criança. E como em passos largos contra o tempo me desviar de todas as mágoas que essa vida me causou. Me despir de todo sentimento que um dia me apeguei e simplesmente...Amar. Pois, como já disse, é no amor que encontramos as verdadeiras lágrimas e com essas elas nunca fugirão dos nossos lhos não ressecados. Jamais.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

m.

Danem-se os que ignoram. E que morram os que ferem!

E sobre aqueles que afirmam que é impossível,
deixo apenas minha pena. Pois, o desprezo é
um sentimento muito nobre para esses.

(RE:)FAÇO: MORRAM!

sexta-feira, 2 de maio de 2008

saia de conduta.

Partiu, como se fosse um outro homem. Deixou-me, e assim fiquei. Não insisti a sua volta. Apenas deliciei a liberdade e tive medo da verdade. Comprei de tudo o que era bom para os lábios e línguas de quem sente, e ruim para ele.

Talvez, isso deveria ter acontecido há muito tempo. E esse medo medonho que sempre me amedrontara, sumiu de vez da minha vida. As saias, que escorriam até os tornozelos foram trocadas por outras, quase não chamadas de saias. Não estava desviando meus princípios, apenas estava sendo quem eu sempre quis ser. Quem eu sempre fui.

Peço que não julgue-me, apenas compreenda que nunca fui assim um humano...Curioso. Só vivi, como achei que deveria. E mudei, quando assim deveria de ser. E a vida, ainda não vivida, é indefinida de fato.

Não acharia graça se viéssemos com manual de instrução. A descoberta é o catalizador que nos impulsiona. E os amores são os sonhos que desejamos e não temos. Se fosse tocável seria comparado como um saco de arroz. Mas de tão abstrato é sentido por nós dois.

Voltando daquele dia, lá estava ele. Arrependido, triste e com uma saia que ia até os tornozelos na mão. Cheirava como cheiro de nova, e a estampa era um tanto quanto moderna. O corte era o mesmo, esse nunca mudaria.

Sentei, encarei e vivi mais uma vez. Abracei e chorei. E por fim, vesti a saia...Outra vez.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

ainda sinto.

São tantas coisas meu Deus, e o choro não vem.E como a mãe aguarda o filho em pleno parto, o espero com a mesma dor, com a mesma angustia. Mas o choro, como já disse Deus meu, não vem. E ele, pede para não insistir. É tarde.

desabafo.

E é tão fácil para você. Aí em cima, tudo se encaixa, tudo se ajeita. Não que eu esteja com intensões de desmoronamento sobre tudo. Mas, é como um desabafo. E sinto-me tão distante, tão recalcado. Que é como pedra, meu coração ainda insiste, bate. Encapsulado dentro da rocha, dentro da toca, da minha toca.

E se fosse pelo prazer de apenas ser, não estaria escrevendo. Que seja como o touro, forte. E a serpente, maliciosa por sua condição. Que o amanhã não chegue, e que eu me esconda atrás da minha própria insegurança. Que tenha palavras jogadas, iguais a essas. E que não, por favor, não tenha regras.

Seja como a lua, de cara virada. E de certo, o sol, com o brilho relutante. Seja corpo brilhante, que reflita tais idéias. Explique-me todo esse mundo. Já que eu não explico-me por não saber. E se o destino é apenas bobagem, se tudo é real.

Pó, que me antecede. Empurra-me para sua terra. E pelo suspiro, sinto-me morto. E qual o sentido? Cade a frase, a estrutura, a tradição? Teclado inglês é o cão!

O dinheiro, a balança, a mão, o fogo então. Que mão?! Tire-as daqui. Jogue no lixo e livre-se de si. O mapa, quadrado. Dentro das linhas só a geometria dos interesses.

Desviou-se por si próprio. Era óbvio.

Não, não explico-me. Enjôo de mim mesmo. É o fim.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

confissão diária.

Trapos e essa imundice que você carrega. Se lateja sobre a dor de ser tão feio, e sujo. É ridícula essa sua aparência. Seus atos, pedinte, são a descrição da sua vida. E eu, sentado, acomodado, comendo. Te vejo sobre a reflexão do espelho, a mesma que mostra a lacuna entre nós.

Deixando meus preconceitos para lá, tento te entender. Esquecer dessa miséria que vejo e compreender, de alguma forma, a sua vida. Você não deve ter nascido assim. Essa sua aparência depressiva, que nos impulsiona para o mesmo abismo, não nasceu junto a ti. Esse cabelo, como corte de arrancado, não provém da sua natureza. E esses seus olhos que refletem uma vida tão mal vivida. Não, não era para ser assim.

Vejo que minha análise não faz mais sentido, já sempre eu o traste. E por tudo o que vejo e tudo o que hoje me tornei, procuro achar-me. E esqueço-te na sua mediocridade, na sua realidade; no nosso contraste. E percebo que já não sou capaz de deixar os meu conceitos, os meus ideais.

E termino minha confissão relembrando-me que somos, ainda que seja tão difícil de perceber, humanos. Que o coração bate e a lágrima chora. E que assim Fernando, eu possa encarnar na tua Pessoa e dizer: "Senhor, livra-me de mim". E seja o começo...Do fim.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

segunda-feira, 14 de abril de 2008

pôr da chuva.

Com a barba por fazer, João acordou aos berros escoantes de seu pai. A luz escandecente, irritante e corrosiva o torturava. E cada palavra ecoava em sua cabeça como uma batida de martelo, invencível. O despertador tinha falhado. Aquela porcaria velha já não era tão mais eficiente como há 4 anos atrás.

João, meio tonto, meio sonolento, acordou seguido por ódio. Depois de alguns segundos os ouvidos já estavam começando a sentir os sons e a chuva batia na janela cinza, mostrando como aquela segunda-feira iria de ser. Talvez, por ser segunda, João marcara aquele dia como o último em sua vida, tão trabalhosa.

Esqueceu, pelo prazer. Pelo gozo de não querer, não poder. E por tal, não acordou. Suspirou na cama, no sonho. E o banho, o acordar, o despertar e os berros já não existiam. Então dormiu ao som da chuva de novo, com a barba...Por fazer.

.

Perdido. Ponto. Preto. Escuro.

ESTRANHO, SUSPENSE

sangue.ferido.

atrás...Do armário.

domingo, 13 de abril de 2008

óptica.

Maior desejo seria ficar a sós com você. Te perguntar coisas que só de pensar se transformam em medo, em suor descompassado. É coração que bate desfreado, incerto de dar errado. Esse é o meu amor por você.

Na areia, nos dedos, na metáfora, você se escreve, se sente, se compara. E não entende, por mais bonitas que sejam as palavras, que eu te amo. E que é sincero. Pela dor da amargura dos outros, você se sente inconquistável, e não é por não ser bela, mas pelo medo de amar. Pelo receio de me amar.

sábado, 12 de abril de 2008

Nas quintas, em tardes...

Nos BaREs
Há um não diálogo, cotidiano.
-

Ô Francisco, venha cá! Me diga...Qual foi o resultado do jogo?

De novo?

...

Ih colega, tá complicado, viu?

sexta-feira, 11 de abril de 2008

à flor da pele.

liberdade, como de dirigir o carro sem ser 'preso': Não tem preço! (até tem)

hoje curioso, menino;
amanhã...Estuprador, homem.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

em juramento.

O problema é que eu juro... Jurei.

terça-feira, 8 de abril de 2008

pedra sobre v.

Foi em um domingo, próximo ao meio dia. O pai a agarrava como sua pedra mais preciosa, os tempos de 'bom gado' já tinham partido, e ele não poderia deixa-la a ver navio, por aí. O sol, quase perpendicular sobre seus pés, contrastava a realidade dura, fértil. Atrás estavam homens, um tanto quanto brancos demonstrando sua original natureza.

A correria estava por toda a região. E sobre o chão estava a terra, branca de susto pelos tiros e granadas. A poeira se espalhara sobre a velocidade do medo, que atordoava aquele povo. O pai já não possuía mais aquele sentimento de terror, o desespero já tinha-lhe agarrado com a mais poderosa fúria.

Sua pedra, a qual ele tanto guardava com a mais sincera afeição, havia rachado. Era mais frágil que o diamante, muito menos resistente. Porém, muito mais valiosa. Agora, tudo estava perdido. Ela o agarrara em seus braços e ele nem a olhava. Branca, não como a terra nem como os homens europeus, amolecia sobre o colo do pai. A falta de força e muito mais de consciência fizeram desta criança mais uma vitima da guerra.

Agora já não havia mais acampamentos médicos, nem tanto os voluntários que pelo suspiro da morte também fugiram. O pai não conseguiu nem ao menos vê-la dar seu último suspiro. Ela, agora sim estava como uma pedra preciosa, branca, intacta, frígida pela vida. E quem sabe, até poderia ter algum valor. Pelo menos estaria, ao menos uma vez, nas estatísticas da mídia estadunidense. E quem não quer estar nessa tão importante posição? Mesmo que branco, mesmo que pedra, mesmo que...Morta.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

sinestesia pessoal.

O filme, preto e branco como deveria ser, era um ilustração da genialidade. Pelo cansaço, o garoto dormiu no sofá preto, e o couro se estendeu grudando em sua pele clara. Quando acordou, irritado, chamou os pais, alegando que já estava atrasado e que o show iria começar.

Não se sabe se seu verdadeiro interesse era ver os amigos antigos, cumprimentar aqueles que não conhecia ou apenas ver aquele lindo espetáculo. O que interessava, no momento, era pegar as chaves, se apresar e correr até o local.

O garoto, chegando lá, se deparou com o susto de não ter o ingresso. Mas, lembrou que os deixou no encosto da porta de seu carro. Voltou correndo, os pegou e entrou, temendo que algo já tivesse iniciado. Felizmente, nada havia ocorrido e até o tempo deu uma vaga para os apertos de mão.

Quando se apagaram as luzes o garoto tentou se concentrar. Daquele dia não passava. Parou. Respirou e fechou os olhos. Pensou nas mais diversas coisas, menos no que deveria ou queria. Depois de alguns cânticos ele começou a sentir indícios de sentido. Não reparou muito bem se era sua imaginação. Naquela hora, apenas sorriu, por dentro.

Ele então ficou ali, estático algumas vezes, espontâneo em outras e sempre pensava o por que de tudo aquilo. Se estava tão longe, como conseguira, ou por que estava tudo tão natural. Lá pela quarta ou quinta canção ele revelou-se. Deu de si tudo, e de tudo se deu. A voz se espalhava naquela multidão e os olhos só enxergavam uma coisa.

O estranho não foi perceber sua naturalidade. O estranho foi sentir aquela chama, mesmo que tímida, surgindo outra vez. Não era de se surpreender o medo de dar tudo errado, pelo ociosidade que o predominou por tanto tempo. Mas aquela tímida chama foi crescendo, e mesmo que pequena, apresenta resquícios de um novo começo.

Esperaremos, juntos, então.

domingo, 16 de março de 2008

guerra in-terNa.

São meninos, garotos com sub metralhadora AK. Mulheres, do mesmo lado, com peitos para cá. Na foto, não há pose, talvez, um sorriso singelo, pelo prazer de te-lá. A madeira, pulsante, faz de arma à arma. É linda, e não por isso menos perigosa. As crianças crescem, sonhando um dia segura-lá. Enquanto isso, treinam com pistolas. Os jovens a detém e a amam, de uma forma impressionante. Não amam como se amassem sua mãe, mas a idolatram, como sua salvação; é sua salvação.

Conforme-se, não há escapatória.

sexta-feira, 14 de março de 2008

erotismo cinematográfico.

Você fala comigo deste jeito tão especial. Me sorri de uma maneira tão natural. Você, e só você é essencial. E mesmo não sabendo, eu te amo.

Não se preocupe, não sou russo. Não me adapto a esse erotismo quase não existente e pouco explorado. Mesmo sendo tão sútil, sou adepto aos americanos, com seu sexo selvagem, nu, e muito, muito explorado. Sou sim, tímido e incompreensível. Mas do seu lado, minha querida, sou outro. Não sou sujo...Talvez, um pouco capitalista demais. Mas isso não é problema quando te entregar os vinhos e as jóias. Quem sabe, venha daí este erotismo babaca.

Por fim, não sou americano, nem russo. Sou espanhol, com carisma italiano e um punhado de árabe. Isso é só o começo para te conquistar, minha amada.


Agora, leva daqui este erotismo pobre. Quero mesmo é sentir o colorido da tua pele, a penumbra do teu corpo e o som do teu sorriso. Quero gastar o meu dinheiro com você e deixar meus ideais para lá, Linda!

sábado, 8 de março de 2008

Já se foi.

E era sábado. E eu, não sabia!

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Alívio azulado.

Senti um alívio triunfante quando o telefone tocou e meu pai, do outro lado, avisou-me que estava a caminho. Não sei, também, se foi pelo único fato de sair daquele obscuro lugar e poder desabafar a vida cotidiana. Ou, talvez, pelo fato de ter saído daquela sala amarela com mesas azuis.
É, deve ter sido aquela sala amarela, a luz branca e, sem muita dúvida, as mesas azuis. Cotidiano, tolice barata.

Ah, que mesas, que cadeiras... Que azul.
Lindo, Azul, lindo.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

será.

será que é loucura
tortura
tontura

ou uma doce mulher,
que ternura.

Quando vou te ver
te tocar
te abraçar

...

te amar,
amor da minha vida.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

sem tormento.

me sinto só
me sinto chão
vida dura
sinto pano... pobre, pano de chão.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Já, ódio.

O ódio possuiu meu corpo, minha alma, minha calma.
Minha paz jamais voltara atrás. Não dá.

Escrúpulo, estúpido.
Ódio nunca visto, não reparado, nem notado.
Ódio refugiado, molestado, pouco falado. E quando chega, aí sim é bem citado.


Ódio de tudo isso: das palavras mal expressadas, dos erros bem calculados, da calma... tão alarmada.

Ódio, simples e puro ódio. Não, não conseguira tirar da minha poltrona, nem do meu sofá. Jamais!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Mulher, única mulher.

Quero uma mulher que me deixe louco.

Mulher linda, mulher minha, mulher ela, só ela.

Mulher, não vejo horas, minutos...segundos.

Mulher inédita, como ela. Só ela.

Quem é ela? Quem é está?

Qual seu nome Mulher?

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Fala, amor, fala.

Fala, meu amor, como é que você está?

Mas, olha, fala logo, que amanhã tenho um dia inteiro pra
LABUTAR.

E já sabe o que acontecer se atrasar. Sem comida e plano médico, meu amor, vamos ficar.

E é sério, não vá você me desafiar, amor.



sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Paixão insolente.

Foi lá que eu estava. Sol, calor, piscina e um futebol eventualmente. A câmera marcava o ambiente. Nada que fugisse do conveniente. Mas algo me chamou a atenção, além dessas coisas todas. Foi ela. Ela, que estava na fila. Que esperava a piada, sem graça. Também aguardava o gordinho à sua frente, o esfomeado não saia de jeito nenhum. Estava a escolher o arroz e quais dos pratos quentes iria pegar.

Foi ali.

Ali que passei, rápido, mas o suficiente para poder ver. Vi seus traços, sem maldade, e era linda. Uma mistura de vários tipos de beleza, se fundindo em um só, a dela. Esplendido, não conseguia parar de olhar. Mas fingi que nada aconteceu.

A fila andou. E eu fui embora. A visão estava atordoada. Passei pela grama, tonto. Confundindo-me nos passos, cai no mato verde e me vi meio deitado, meio sentado, sendo conduzido pelo risos de deboches.

Olhei para a fila. Ela já tinha saído. Um alivio marcante me arremessou de volta para os risos . Mas não eram mais tão importantes. Aqueles deboches eram apenas um retrato de fundo, uma paisagem passageira, feia. Que não quero lembrar.

Me recompus, levantei, agitei a calça, e corri. Corri para longe, onde ninguém mais me visse. Em algum lugar que só poderia ver ela. Corri para minha cama. Fechei meus olhos e comecei a sonhar. O sonho era deslumbrante, ela era o ponto central. Foi genial.

Acordei. Fui para a cozinha, peguei uma xícara, leite e um punhado de cereal. Misturei tudo e bebi. Me troquei e fui para a fila novamente.

Finalmente.

Estava atrás dela. Esperava tanto por aquele momento. Uma moeda caiu. A avisei, ela me olhou, agradeceu. Estremeci todo, as mãos suavam frio, tremiam e minha boca paralisada. Acenei com a cabeça, ela entendeu, sorrindo. Lindo. Meus olhos brilharam. Uma emoção nova, o coração batia aceleradamente. E o gordinho ficou. Finalmente agradeci sua presença. A fila demorava. O esfomeado não se decidia e eu só fingia que nada acontecia.

Não sabia o que fazer. Estava só aproveitando o momento. Sentindo seu calor. O jeito que passava as mãos no cabelo. A maneira como conversava. E sorria. Que sorriso lindo, seus lábios eram inigualáveis. Algo jamais visto pelos meus olhos.

O gordo se decidiu. Andou e foi em direção à mesa. Ela pegou salada e peixe. Talvez fosse do tipo que só come coisas naturais. Mas eu gostava. Adorava. Ela se sentou e eu, não estava com fome, olhei os pratos, os garfos e fui embora. Sem explicação.

Abri a porta. Na cama me deitei. E por fim, sonhei...com ela.
Sonhei até não poder mais, e a minha mente judiou dessa minha percepção inocente.
E a paixão me mostrou como ela é insolente, descontente, que mata com a nossa gente.

Te vi e foi tão bom.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Mas o que?

O que ela tanto fala?
Com quem tanto conversa?
O que ela tanto... tanto olha?

Me diz, eu imploro!
Não...Vem, e me dá um beijo na bochecha, por favor!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Coisa Barata.

A MANIPULAÇÃO da data e hora deste blog são coisas que, verdadeiramente, me irritam!


De uma forma inimaginável.

Ou você, realmente, estava achando que sempre escrevi nesses horários e nessas datas?

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Se até.

Se até Caetano cantou, por que eu não posso só dialetar ?

Leia bem, dialetar não é como Falar...

O inglês que meu avô ficou tanto a SONHAR.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Que belos.

E que belos são esses contos. Contos e mais contos.

Presta atenção, CHARLATÃO. Promete tudo e não dá um tostão!

E que lindos são esses contos. Não é mesmo?

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

E sei.

Sei que a noite inteira vou ficar. E não vou vacilar, pode apostar.

VACILÃO!

domingo, 20 de janeiro de 2008

Sonho.

Sou um sonhador, aventureiro e...sedentário. Ô sedentarismo que não me deixa sonhar, viu. Sedentarismo de merda!

Mas, deixando ele para lá, o sonho consiste de vários passos:

O primeiro, claro, é dormir.
O segundo é sonhar.
E o terceiro é ter um sonho descente.

Porque como estão indo as coisas, ai ai ai, não boto muita fé. Sonhos descentes são coisas raras hoje. E bota raro nisso.

Sério, ou acha que estou brincando?

As pessoas só sabem sonhar com coisas idiotas, fúteis e mesquinhas!
Olha, um cara veio conversar comigo esses dias. E sabe o que ele me disse?

Que sonhava. Ah, aí eu gostei. Perguntei para ele com o que e tudo mais.
E ele falou que sonha em fazer uma ótima faculdade, estudar fora e ter um ótimo emprego, além dos quatro idiomas que ele quer falar.

Claro, além do português né. Imagina.

Mas que sonho IDIOTA, como as pessoas estão estúpidas!
Eu, hein.

Quando eu sonhava... ah, quando eu sonhava. Que coisas belas que sonhava.
Sonhava com peixes, gatos, bolas, tacos, pedaços... Mas eram tantos, tantos sonhos.
Juro. E eram tão bons.

E quando eu pulava. Ah, quando eu pulava. No sonho, é claro. Mas, era tão emocionante. Melhor que a aventura de um épico ou algo do tipo.


O que?

O que eu sonho hoje... ah, hoje. Hoje, eu sonho em fazer uma faculdade ótima, ter um carro ótimo, ter um emprego ótimo e estudar fora, em lugar ótimo. Além de falar 3 idiomas. É que eu negociei um idioma ótimo por um carro ótimo, entende?

Não... magina. Assim você me faz rir. Sonhar igual aquele cara lá? Mas, nunca! Nunca, leu?


Os sonhos de antes eu deixo para sonhar depois, relaxa. Oras.
Ou então, qual vai ser a 'ótima' graça?

sábado, 19 de janeiro de 2008

Deitar como?

Fui dormir quando já tava com fome!

Sem nenhuma MORAL. Viu?

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

QUE i ?

Qual é o seu Q.I.


Qual é o TAMANHO da sua inteligência




?



VOCÊ é americano?

e afinal, quem te indicou?

Fala gênio, fala poeta, fala escritor, fala...leitor!

OTÁRIO

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Toma coragem.

Toma coragem! Covarde.

Será que você não percebe? A vida tá aí, 'ó'!
E vem como um rolo compreensor, louca para te derrubar. Burro.

Idiota, você não vê?
Hein?

Luta, vai em frente e conquista o que quer!
Você pode, marginal. Ordinário, sem nenhuma real.
No bolso, só tem um...um real!

ANIMAL!

E vou.

Vou te deletar do meu orkut.
Vou te bloquear do meu msn.


E tenho dito. Oras, malandro.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Vida, minha vida.

"olha o que é que eu fiz"


Ah, vida. desculpa, juro. Juro mesmo.

Fui tão idiota com você. Olha o que é que eu desperdicei, vida.
Será que um dia você vai me perdoar?
Por favor! Olha, nas férias, vamos viajar? Não não, para onde você quiser, juro.


Taiti? Ah, vida, lá é muito caro! Olha eu conheço um lugar, se chama o "taiti brasileiro", juro, é lindo. Vamos para lá?

É, fica ali perto daquela praia...não não, o esgoto que desemboca naquela praia não cai nessa não.

Vida, você confia em mim, não é?
Não?
Olha, as coisas vão mudar, eu juro.



Só mais um ano, só isso! aí a gente vai para essa praia que eu falei. Claro, se não ficar muito famosa e aí ficar cara né.

Até mais, vida.
A gente se vê por aí, hein.

domingo, 13 de janeiro de 2008

Simplesmente, não sei.

Não sei o que escrever.

É sério. Muito sério.
Não sei. E nem sei o porque eu não sei!
Juro... e dá um ódio. Mas, um ódio!
Mas é estranho porque... eu simplesmente, não sei.

Não sei, não sei e não sei. Olha, não vai ficar você com raiva, ou ódio.

E é tarde viu, ou melhor cedo. Sim, é muito cedo. Tão cedo que já estou indo dormir.
Talvez sim, talvez não. Quem sabe? Só Deus sabe.
Talvez eu fique aqui, tentando entender o porque dessa dispersão toda. Ou talvez eu fique por lá, tentando esquecer essa dispersão aí.
O que importa mesmo é que eu vou. Ah, mas eu vou, para algum lugar que eu não sei qual é, mas que eu vou, sim, eu vou.

vou...
e vou hein!
tô falando sério!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Grande Anysio.

Já! Majestoso manicômio. Maldito mundo moderno, mundinho merda.


Um cearense, um gênio;
e um grande monólogo.

Aproveitando, também falo de sua atuação. afinal, qual é sua profissão?
Puta o que? Sim, isto que ouviu, ou melhor, leu.
E quem sabe não vai para a politica?
Ah politica...na politica já estão os meus filhos.

Verdade velha, como a "senhora" que a contou. Comédia certa como o homem que a 'inventou'.
Sorria povo, sorria.



E deu na telha.

Bem -vindo.


Quem entrou, entrou. Ué.

É novo e, claro, diferente. Que não seja como tantos outros mas que também não seja irrelevante. Que seja assim, único e incontestável. Bem, não digo incontestável mas sim, humano.

Bom proveito.