quinta-feira, 1 de maio de 2008

desabafo.

E é tão fácil para você. Aí em cima, tudo se encaixa, tudo se ajeita. Não que eu esteja com intensões de desmoronamento sobre tudo. Mas, é como um desabafo. E sinto-me tão distante, tão recalcado. Que é como pedra, meu coração ainda insiste, bate. Encapsulado dentro da rocha, dentro da toca, da minha toca.

E se fosse pelo prazer de apenas ser, não estaria escrevendo. Que seja como o touro, forte. E a serpente, maliciosa por sua condição. Que o amanhã não chegue, e que eu me esconda atrás da minha própria insegurança. Que tenha palavras jogadas, iguais a essas. E que não, por favor, não tenha regras.

Seja como a lua, de cara virada. E de certo, o sol, com o brilho relutante. Seja corpo brilhante, que reflita tais idéias. Explique-me todo esse mundo. Já que eu não explico-me por não saber. E se o destino é apenas bobagem, se tudo é real.

Pó, que me antecede. Empurra-me para sua terra. E pelo suspiro, sinto-me morto. E qual o sentido? Cade a frase, a estrutura, a tradição? Teclado inglês é o cão!

O dinheiro, a balança, a mão, o fogo então. Que mão?! Tire-as daqui. Jogue no lixo e livre-se de si. O mapa, quadrado. Dentro das linhas só a geometria dos interesses.

Desviou-se por si próprio. Era óbvio.

Não, não explico-me. Enjôo de mim mesmo. É o fim.

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